terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

3º Ano


      Semana passada vimos que ninguém pode argumentar que cometeu determinado ato ilícito porque não tem Ética, porque é Amoral, enfim, descobrimos que todos nós somos detentores de uma Ética mas que nosso ato moral nos faz éticos ou anti-éticos. Também descobrimos que uma pessoa com suas capacidades mentais e maturidade não pode ser considerada amoral, afinal, amoral é alguém que não pode responder por si mesmo, como, por exemplo, uma criança muito pequena, uma pessoa com Alzheimer ou com algum tipo de problema mental, situações que impossibilitem o indivíduo de tomar suas próprias decisões. 
     Uma pessoa moral é aquela que segue os códigos éticos. Já uma pessoa imoral...hum, a gente pode lembrar novamente do exemplo de Sócrates na Grécia Antiga, ou seja, naquela época ter um discípulo e manter uma relação "amorosa" com ele não era considerado homossexualismo, os mestres casavam com mulheres (como Sócrates e Xantipa) e tinham seus filhos,  mas era importante e até correto que passassem seus conhecimentos à outros, mas se pensarmos nesse tipo de relação a uns 70 anos atrás no Brasil...seria uma "imoralidade", se trouxermos a questão para o Brasil do século XXI, sabemos que ainda não existe uma lei no país que permita o casamento homossexual, mas estamos avançando no respeito ao outro e, um casal gay pode ir ao cartório e fazer um documento registrando a união estável, sendo assim, a imoralidade depende muito da época, dos costumes e da cultura. 
     Não podemos esquecer também, que quando agimos de maneira anti-ética não podemos passar ao outro a responsabilidade pelo ato cometido, pois o ato moral é individual. Sabemos que roubar não é ético mas cometer o ato de roubar ou não depende apenas do indivíduo, não podemos delegar à outro a punição pela nossa atitude. 

Bom, por enquanto, é isso. Qualquer dúvida estarei na Ágora às quintas e sextas, é só "meter o pé" e perguntar.


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